SAÚDE NÃO É MERCADORIA.

Os chamados “novos modelos de gestão” (Organizações Sociais, EBSERH, Fundações de Direito Privado, e OSCIP’S) vieram como uma outra maneira de o setor privado se aproveitar do recurso público e que por fim também colocou o SUS em grande risco nas esferas municipais, estaduais e federais.

 

O Prefeito fala que não tem dinheiro para a saúde, mas sabemos que a prefeitura ganhou mais dinheiro com o aumento do IPTU e do turismo.  Denunciamos todas essas tentativas de destruir com o  SUS.

Estas decisões só farão bem para os empresários que lucram com a saúde.

A saúde pública e estatal não pode pagar por essa crise!

 

Todas as pessoas no nosso país têm direito ao atendimento em saúde totalmente público e gratuito. Temos direito a consultas nos centros de saúde, nos centros de especialidades (que é onde atendem os cardiologistas, ginecologistas, etc), hospitais, a exames, vacinas e medicamentos. Nem sempre foi assim. O direito  à saúde passou a existir em 1988 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) depois de muita luta. A saúde pública é uma conquista histórica do povo brasileiro e quem tem a obrigação de oferecer por estes serviços são os Governos Federal, Estaduais e Municipais. Todos eles são responsáveis pelo financiamento e possuem diferentes responsabilidades na organização dos serviços. Nos seus quase 30 anos de existência, o SUS trouxe inúmeros avanços ao Brasil e ainda temos muito a melhorar. Atualmente, 70% do povo brasileiro depende exclusivamente do SUS.

 

Desde a sua criação, o SUS enfrenta muitas dificuldades e disputas de interesses públicos e privados. Os que tratam a saúde como mercadoria sempre defenderam seus interesses em torno do lucro de maneira cruel, buscaram propagandear que o SUS público não funciona. Enquanto isso, o SUS passou por problemas de pouco financiamento e repasse de recursos garantido a entidades privadas nitidamente defendidos nos governos.

Reis